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Após assassinato da filha, Cattani planeja pedir regime de urgência em projeto que garante porte e posse de arma a mulheres

A informação é do próprio parlamentar, que afirma que a a intenção com a propositura não é armar as mulheres, mas sim dar a garantia de defesa a elas



Foto: AL-MT


Após o assassinato de sua filha, a produtora rural Raquel Cattani, o deputado estadual Gilberto Cattani (PL) pretende pedir regime de urgência para acelerar a tramitação do projeto de lei de sua autoria, o qual prevê o direito de armamento e mulher que possui medida protetiva.


A informação é do próprio parlamentar, que afirma que a a intenção com a propositura não é armar as mulheres, mas sim dar a garantia de defesa a elas.


“Meu projeto não é armar as mulheres, é dar a ela o direito de defesa. Esse projeto está travado, não anda de jeito nenhum, está parado nas comissões, inclusive, nós temos a intenção de pedir a urgência dele, porque ele reconhece, segundo o estatuto do desarmamento, a efetiva necessidade, de uma mulher que tem medida protetiva, ou seja, está sendo ameaçada, que ela possa tramitar o seu porte e sua porte de arma”, explicou na manhã desta quarta-feira (7).


Como exemplo, ele cita o caso de sua filha, que foi morta com mais de 40 facadas pelo ex-marido, que não aceitava o fim do relacionamento.


“Cito o caso da minha filha, ela não tinha o direito de se defender. A única coisa que ela pode fazer foi morrer. [...] A mulher lutando contra um homem a única coisa que pode igualar ela ao homem é ela ter uma arma para poder se defender. Isso é fato”, completou.


Segundo ele, a matéria está parada nas Comissões da Casa de Leis, devido ao posicionamento contrário de alguns parlamentares, os quais ele classifica como “hipócritas”.


“Tem pessoas que são contrárias a isso. Falam o tempo todo que defendem as mulheres, mas não querem que a mulher se defenda. Isso se chama hipocrisia” enfatizou.


Paralelo a isso, Cattani afirma que já procurou o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), afim de que leis dessa natureza sejam colocadas em discussão no Congresso Nacional.




Fonte: leia agora/ Da Redação - Kamila Arruda / Da Reportagem Local - Mariana da Silva

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