Número de animais que devem ser terminados no cocho deve ser quase 60% maior que o consolidado no ano passado, segundo o Imea
Foto: Leandro Balbino/Canal Rural Mato Grosso
As perspectivas dos confinadores mato-grossenses foram atualizadas. É o que aponta o segundo levantamento de intenções de confinamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). A pesquisa ouviu 94 pecuaristas no estado, dos quais 74% confirmaram o interesse em terminar os animais no cocho. A tendência é que sejam confinadas 874,31 mil cabeças este ano.
O volume é 20,61% superior ao registrado no último mês de abril, quando estimava-se que os pecuaristas confinassem ao todo 724,90 mil animais em 2024. A diferença reflete o maior otimismo dos confinadores com a atividade. Basta ver que a projeção atual é 57,48% maior que o número consolidado de animais terminados no cocho em 2023 no estado. Entre os motivos para este novo ânimo estão o poder de compra do pecuarista e o custo de produção.
Distribuição de envio para abate
Ainda segundo a pesquisa, este salto alterou a distribuição dos envios para abate. Do total previsto, 70,71% terminados em confinamento serão destinados às indústrias no segundo semestre de 2024.
É importante destacar que o maior volume de abates está concentrado entre os meses de agosto, setembro e outubro, representando 37,27% do total confinado no ano. A maior oferta de gado neste período pode apresentar determinada pressão nos preços pecuários.
O custo de confinamento, por sua vez, manteve-se próximo ao levantado em abril deste ano. Em julho de 2024, a média da diária confinada (que inclui os custos alimentares e operacionais) foi de R$ 11,75 cabeça no estado. Uma redução de R$ 0,47 cabeça ao dia em relação à média do primeiro levantamento do ano.
Fonte: Ana Moura/Canal Rural Mato Grosso
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